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sexta-feira, 1 de julho de 2016

El Engaño Populista, de Axel Kaiser e Gloria Álvarez

É sabido que o inferno é o lar das boas intenções, mas a realidade é que este lugar quente e miserável – como nossa América Latina – está repleto mesmo daqueles que posam de abnegados e vociferam boas intenções em público, mas praticam atos demoníacos nas sombras do privado – nosso querido continente novamente. É a onipresente hipocrisia, que transportada para a política podemos chamar de populismo. El Engaño Populista: por qué se arruinan nuestros países y cómo rescatarlos (Deuso, Espanha, 2016), de Axel Kaiser e Gloria Álvarez, é um livro sobre o fenômeno do populismo, esta forma de governar que assola a América Latina há décadas, tem raízes profundas em nossa cultura e é o maior responsável pelo atraso dos países da nossa região. É o livro de estreia da cientista política guatemalteca Gloria Álvarez, crítica ferrenha do populismo em nosso continente, que ficou famosa após seu discurso no Parlamento Iberoamericano da Juventude, em Zaragoza, se tornar viral no YouTube com milhões de visualizações. Ela divide a autoria com o chileno Axel Kaiser, escritor liberal membro da Fundación para el Progreso, uma think tank do Chile que dissemina ideias liberais neste país.

Gloria Álvarez
O populismo é a forma de governar típica dos caudilhos carismáticos, que utilizando sempre o discurso de agir em nome e benefício do povo, em especial dos mais pobres, usam e abusam de todos os meios disponíveis – institucionais e autoritários – para se manterem no poder e beneficiarem a si próprios e seus aliados. Para isso, dividem a sociedade entre “povo” – do qual alegam fazer parte e serem os únicos e legítimos representantes – e “anti-povo” – todos aqueles que discordam de suas ideias, não pertencem ao partido ou grupo e são concorrentes ou opositores –, ou seja, em nós contra eles. Valendo-se de um suposto monopólio das virtudes e das boas intenções construído no imaginário popular, subvertem as instituições do Estado, seja de forma democrática ou autoritária, a fim de se perpetuarem no poder através do controle dos poderes Judiciário e Legislativo, ataques à imprensa livre, fraudes nas eleições, intimidações e calúnias a opositores, muita corrupção, entre outros subterfúgios. Já bem estabelecidos no poder, impõem políticas que violam as liberdades econômicas e individuais e invariavelmente acabam levando ao colapso econômico e social, aumentando ainda mais a miséria e o atraso em seus países. No momento em que isto acontece, usam do carisma, dos intelectuais e artistas cúmplices, e do controle dos meios de comunicação para pôr a culpa no anti-povo, o inimigo interno ou externo de sempre, que pode ser alguma potência estrangeira, a CIA, as elites, a oposição ou qualquer outro espantalho criado pelo regime, cuja ação conspiratória explicará o fracasso das medidas do governo. Isto justifica um aumento ainda maior das intervenções do Estado na economia e a supressão das liberdades individuais dos cidadãos, de forma cada vez mais autoritária. O exemplo mais dramático é o da Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, cujo regime levou o país ao caos econômico, e onde imperam as perseguições políticas, a repressão à mídia livre e os ataques à liberdade de expressão, cujo resultado foi a corrupção institucionalizada e o aumento da violência e da pobreza.

Axel Kaiser
Os novos governantes populistas da América Latina são herdeiros intelectuais do famigerado Foro de São Paulo, seminário criado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil em 1990 e que ainda se reúne a cada dois anos até hoje, e é frequentado por partidos e organizações de esquerda do continente – incluindo grupos guerrilheiros como as FARC. Nestas reuniões são traçadas as estratégias para a chegada e a manutenção no poder destes grupos em seus respectivos países, as diretrizes ideológicas e a colaboração entre as nações ideologicamente alinhadas ao socialismo/comunismo. A criação do Foro foi uma consequência direta da queda do Muro de Berlin e da derrocada do comunismo nos países que compunham a antiga União Soviética. A intenção do seminário foi o estabelecimento do novo norte ideológico para os partidos comunistas/socialistas da América Latina em Cuba, após a perda da referência que era a URSS. Entre os países governados por populistas alinhados ao Foro de São Paulo, podemos destacar, além da Venezuela, a Argentina dos Kirchner, o Equador de Rafael Correa, a Bolívia de Evo Morales, o Chile de Michelle Bachelet e o Brasil de Lula e Dilma Roussef, para ficar apenas naqueles onde esta ideologia está mais bem estabelecida. Muito além de se estabelecerem no poder, estes governantes lograram êxito em estabelecer uma hegemonia cultural do populismo de esquerda, que permeia toda a sociedade e está incrustada na política, na arte, nas escolas, universidades e meios de comunicação.

Como único meio eficaz de combater o populismo, os autores alertam para a necessidade urgente da disseminação das ideias liberais através das redes sociais, fundações, vídeos, publicação de livros e quaisquer outros meios de divulgação, como forma de conscientizar a população e desta forma quebrar a hegemonia desta ideologia em nosso continente. É necessário espalhar os ideais libertários que levaram à prosperidade tantos países do mundo, além de denunciar as ideias socialistas e a utopia do comunismo, que tanta morte, fome, pobreza e escravidão trouxeram a todos que tentaram adotá-la.  Derrotar o populismo não é eleger os líderes políticos certos que vão liderar nossos países rumo à prosperidade: políticos apenas seguem a ideologia da moda, e atualmente ela é o populismo de esquerda. Portanto, é necessário lutar contra a doutrinação ideológica que a esquerda populista vem realizando há décadas através da infiltração silenciosa no meio artístico, nos meios de comunicação e no ensino em nossas escolas e universidades. Somente vencendo esta batalha ideológica o populismo poderá ser definitivamente derrotado e poderemos ter verdadeiras repúblicas em nosso continente: prósperas, sem miséria e verdadeiramente democráticas e livres.

O livro (em espanhol) está na pré-venda na Amazon.com.br e já pode ser baixado na versão Kindle por R$ 36,08. Ele também pode ser encomendado no site da Amazon.com.es. Ainda não há notícia de nenhuma editora anunciando a sua publicação no Brasil.


Discurso da autora Gloria Álvarez sobre o populismo no Parlamento Iberoamericano da Juventude:



quarta-feira, 20 de maio de 2015

Por Que as Nações Fracassam – As origens do poder, da prosperidade e da pobreza, de Daron Acemoglu & James Robinson

Por Que as Nações Fracassam (Elsevier, 2012), do economista turco Daron Acemoglu e do economista e cientista político britânico James Robinson, é um livro fascinante que apresenta uma teoria bem original para tentar explicar o desenvolvimento e o subdesenvolvimento das nações ao redor do mundo. Diferentemente do senso comum brasileiro e seu viés marxista, que tenta explicar a pobreza das nações subdesenvolvidas com base em fatores como o “passado colonial”, “imperialismo”, “luta de classes”, “mais valia”, “divisão internacional do trabalho”, “exploração capitalista”, “cultura”, “clima” e outras baboseiras, os autores identificaram o fator crucial para a prosperidade ou a pobreza de uma nação: o conjunto de suas instituições políticas e econômicas, que podem ser inclusivas ou extrativistas. Esta diferença é fundamental para se entender o sucesso ou fracasso de uma nação, como é mostrado em vários exemplos mundo afora no decorrer da leitura do livro.

Instituições políticas inclusivas são aquelas que permitem a participação de amplos segmentos da sociedade nas decisões de governo, e a pluralidade impede a hegemonia dos interesses de uma elite. As instituições econômicas inclusivas são aquelas que criam um ambiente favorável à criação de riqueza, com o respeito à propriedade privada, carga tributária simples e justa que não inviabilize a atividade econômica, livre concorrência e outros incentivos à inovação e ao livre empreendimento. Por outro lado, as instituições políticas extrativistas são aquelas que impedem a participação política de amplos segmentos da sociedade e as decisões de governo são exclusivas de um ditador e seus seguidores ou de uma elite entranhada no poder, sem o pluralismo que traz limites ao poder estabelecido e impede seus abusos. As instituições econômicas extrativistas são aquelas controladas por uma elite econômica que através de monopólios e protecionismo, impedem a livre concorrência, impossibilitando o livre empreendimento e a inovação advinda da destruição criativa, além de criarem restrições à propriedade privada.

James Robinson & Daron Acemoglu
Ao contrario do que diz o senso comum, fatores como a geografia, passado colonial e a cultura são importantes, mas não decisivos no sucesso ou fracasso de um país: o fator decisivo é sempre o conjunto de instituições adotadas, que dependem da contingência histórica de cada nação. Um exemplo marcante é o das Coréias: países com geografia, passado colonial e cultura em comum, mas que divididos pela contingência histórica da Guerra Fria, tiveram desenvolvimento político e econômico muito diferente. Enquanto a Coréia do Sul acabou adotando um regime democrático e economia capitalista de livre mercado, tornando-se desenvolvida e rica, a Coréia do Norte foi dominada por uma ditadura socialista que implantou uma economia planificada e condenou sua população à miséria e ao terror.

Interessantes também são os capítulos sobre os círculos virtuosos e viciosos. Países com instituições inclusivas tendem a reforçar estas instituições, pois nestes há pesos e contrapesos que impedem a hegemonia de um segmento da sociedade e o abuso do poder. Já nos países onde há instituições extrativistas, estas infelizmente tendem a reforçar seu domínio e a exploração. É a chamada Lei de Ferro da Oligarquia, em que mesmo a derrubada de uma elite do poder não necessariamente leva à prosperidade e a criação de instituições políticas e econômicas inclusivas: uma nova elite pode se aproveitar das instituições extrativistas existentes e ampliar a exploração, como ocorreu na maioria dos países africanos, em que após a independência, regimes brutais causaram ainda mais miséria e exploração que as antigas metrópoles.


Mas segundo os autores, apesar de difícil, não é impossível para um país derrubar suas instituições extrativistas: a contingência histórica sempre pode proporcionar as oportunidades para que instituições inclusivas tenham a sua vez. Países com instituições econômicas extrativistas podem até ter um surto de crescimento econômico, como no caso da Alemanha Nazista e da União Soviética no passado e da China atualmente, mas este não se dá de forma sustentável e mais cedo ou mais tarde terá um fim. No caso chinês, cujo vertiginoso crescimento econômico das últimas décadas se deu após a adoção de instituições econômicas inclusivas na década de 70, o crescimento no futuro dependerá da derrubada de suas instituições políticas extrativistas para continuar se desenvolvendo de forma sustentável. Esta é a grande lição deste livro fantástico, que nos deixa a esperança de um futuro melhor para a humanidade e para os bilhões de pessoas que ainda sofrem com a tirania e o subdesenvolvimento causados pelas instituições extrativistas.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Elegy, de Chidiock Tichborne

Chidiock Tichborne
Elegy é um belíssimo poema escrito pelo poeta inglês Chidiock Tichborne (1562–1586), em sua última carta à esposa antes de sua execução aos 24 anos, ocorrida em 20 de setembro de 1586. É uma ótima poesia para se ler em seu aniversário de 34 anos.

Tichborne era cristão em um tempo em que a Inglaterra era governada pela protestante Elizabeth I, que proibira o cristianismo em todo o seu reino. Sua desgraça veio quando ele se envolveu na Conspiração Babington, que planejava assassinar a rainha e libertar sua sobrinha católica Mary Stuart, Rainha da Escócia e herdeira legítima do trono. Os conspiradores foram presos e condenados à morte por enforcamento, estripamento e tiveram seus corpos esquartejados em praça pública. Elegy teria sido escrito na noite anterior à aplicação da terrível sentença.

O poema é uma elegia, ou seja, composto por grupos de seis versos de dez palavras (hexâmetros e pentâmetros), que tentei manter em minha tradução. É um comovente relato que nos convida à reflexão sobre nossas vidas e o que fizemos dela até o presente momento.


Elegy, by Chidiock Tichborne

My prime of youth is but a frost of cares,
My feast of joy is but a dish of paine,
My Crop of corne is but a field of tares,
And all my good is but vaine hope of gain;
The day is past, and yet I saw no sun,
And now I live, and now my life is done.

My tale was heard, and yet it was not told,
My fruit is fallen, and yet my leaves are green,
My youth is spent, and yet I am not old,
I saw the world, and yet I was not seen;
My thred is cut, and yet it is not spun,
And now I live, and now my life is done.

I sought my death, and found it in my womb,
I looked for life, and saw it was a shade,
I trod the earth, and knew it was my tomb,
And now I die, and now I was but made.
My glass is full, and now my glass is run,
And now I live, and now my life is done.


Elegia, de Chidiock Tichborne

Meu apogeu da juventude, nada além da frieza dos cuidados,
Meu banquete de prazer, nada exceto um prato de dor,
Meu plantio, nada além de um campo de ervas daninhas
Todos os meus bens, nada exceto vã esperança de ganho;
O dia já passou, e ainda não vi o sol,
E eu vivo agora, e agora a minha vida acabou.

Meu conto foi ouvido, ainda que não tenha sido contado,
Meu fruto está caído, ainda que minhas folhas sejam verdes,
Minha juventude se foi, ainda que eu não seja velho,
Eu vi o mundo, ainda que não tenha sido visto;
Meu fio está cortado, ainda que não tenha sido fiado,
E eu vivo agora, e agora a minha vida acabou.

Eu busquei a minha morte, e a encontrei no útero,
Eu procurei a vida, e vi que era uma sombra,
Eu marchei pela terra, e soube que era meu túmulo
E agora eu morro, ainda que eu não estivesse pronto;
Minha taça está cheia, e agora minha taça está vazia,
E eu vivo agora, e agora a minha vida acabou.




sexta-feira, 16 de maio de 2014

A Onda (The Wave, 1981)

Curta metragem A Onda

A Onda (The Wave, 1981) é um curta-metragem para a televisão dirigido por Alex Grasshoff e estrelado pelo ator Bruce Davison (o Senador Robert Kelly nos primeiros filmes dos X-Men). O filme é baseado em uma história real sobre um experimento realizado por um professor de história americano em sala de aula, que ficou conhecido como A Terceira Onda.

Bruce Davison
A Terceira Onda foi um experimento social realizado pelo professor de história e escritor americano Ron Jones, que em abril de 1967 dava aula para alunos do segundo ano da Cubberley High School, na cidade de Palo Alto, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Esta experiência fez parte das aulas de Jones naquele ano sobre o mundo contemporâneo, como parte dos estudos sobre a Alemanha nazista.  Teve o objetivo de mostrar como uma população inteira foi praticamente hipnotizada pelos nazistas, provando que mesmo em uma sociedade democrática as pessoas não estão livres da conversão ideológica por líderes carismáticos.

Die Welle, filme alemão baseado em A Onda
Jones começou seu experimento sugerindo aos seus alunos que a democracia possui vários problemas, decorrentes do fato de valorizar em demasia o indivíduo e sua liberdade, o que incentivaria o egoísmo; e que o segredo para se conseguir uma sociedade mais justa e forte era a disciplina e o espírito de grupo. Através da adoção de um cumprimento que diferenciava os seus estudantes dos demais – que lembrava o saudação fascista de Mussolini –, a utilização de um uniforme pelos integrantes, e o desprezo ao alunos que não eram da turma, ele criou um grupo coeso e disciplinado, atento e receptivo a qualquer ideia que lhes fosse transmitida por seu líder – o próprio professor Jones. O lema criado foi “força através da disciplina, força através da comunidade, força através da ação, força através do orgulho”. Repetido à exaustão, este mantra deu as linhas mestras para os integrantes do grupo e se tornou o dogma a ser seguido sem contestação – quem questionasse algo era excluído. No fim o professor dissolveu o grupo e revelou aos alunos que tudo não passou de um experimento, e eles não acreditaram em como puderam ser manipulados tão facilmente.

A história também deu origem ao filme alemão Die Welle, de 2008, um longa-metragem com um enredo bem parecido, mas com uma conclusão mais trágica. A história de Jones também deu origem ao livro The Wave, do escritor Todd Strasser, que é a romantização dos eventos ocorridos durante A Terceira Onda.

Manifestantes da Marcha da Família com Deus no ano de 2014


The Wave, livro de Todd Strasser
Em nossos tempos onde tanta gente participa de passeatas pedindo a volta da ditadura militar no Brasil – como vimos recentemente na marcha da família e no aniversário de 50 anos do golpe militar de 1964 – é sempre bom refletir sobre os perigos do autoritarismo e da conversão ideológica. Muitos reclamam da democracia e tem sido muito difundida no Brasil hoje a ideia de que a corrupção é exclusiva do novo regime democrático brasileiro. Alega-se uma suposta inversão de valores e clama-se pela imposição de códigos morais mais rígidos na sociedade; mas tudo tem o seu preço, e o preço da liberdade é a convivência com valores diferentes dos nossos; mas o seu oposto – o autoritarismo – é um pesadelo em que a individualidade é sufocada em nome da ideologia oficial, concorde você ou não. E nesta distopia a corrupção encontra um terreno fértil e seguro para se disseminar (inúmeros escândalos de corrupção também ocorreram durante a ditadura militar). Basta uma pesquisa rápida na internet para encontrar aterrorizantes relatos sobre fatos ocorridos em regimes totalitários como o da China, Irã, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Cuba, entre tantos outros; países onde não há liberdade de expressão, a internet e a mídia são controladas, e governos autoritários controlam rigidamente todos os aspectos da vida dos cidadãos; censurando abertamente livros, filmes, teatro, notícias, discursos, artigos científicos e qualquer coisa que seja considerada subversiva e contra os ideais do governo, regime, revolução, líder, entre outros; criados para serem adorados e obedecidos sem questionamento, sob o risco de prisão, tortura e até morte.


A Onda (legendado)


A Onda (dublado)

A Onda (Die Welle) 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Zen Pencils

Zen Pencils é um fantástico blog criado pelo cartunista australiano Gavin Aung Than que adapta para tiras em quadrinhos algumas citações de grandes nomes da literatura, quadrinhos, ciência, poesia, história, política, entre outros. O Site foi criado no ano de 2012 após Gavin pedir demissão de seu trabalho como designer gráfico, onde atuou por 8 anos, para se dedicar à sua verdadeira paixão que é desenhar cartoons. São tirinhas com mensagens edificantes sobre o sentido da vida, a beleza do universo, e, principalmente, ir em busca de seus sonhos. Há várias delas já traduzidas para o português.



Gavin Aung Than


Endereço do blog (em inglês):

Em português:


Algumas Tiras:




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Leituras de 2013

O ano de 2013 foi um ano de muitos livros lidos, 58 no total. Foram 14.922 páginas, segundo o “paginômetro” do Skoob. Não foi o ano em que li mais livros, mas também não foi o que li menos. O grande destaque foi que vários deles foram lidos no Kindle, o leitor de ebooks da Amazon. Continuo sendo um fã dos livros impressos, mas para os livros importados, quase todos que li foram digitais. Outra novidade foi que comecei a ler livros em espanhol, então agradeço muito a minhas maestras Paloma e Carla pela ajuda no vocabulário e gramática. Toda vez que aprendemos a ler em um novo idioma, um novo universo de possibilidades de leituras se abre à nossa frente. Destaco também a minha entrada no Skoob, uma rede social de leitores de livros para quem está cansado das idiotices do Facebook. Infelizmente não registrei os quadrinhos que li no ano que se passou, mas pretendo começar em 2014. Segue abaixo a longa lista:

FICÇÃO (13 LIVROS)

Kafka à Beira-Mar
Haruki Murakami - 576 páginas – Alfaguara

O Bom Soldado
Ford Madox Ford - 240 páginas – Objetiva

Um Conto de Natal
Charles Dickens - 146 páginas - L&PM

O Lado Bom da Vida
Matthew Quick - 256 páginas – Intrínseca

As Aventuras de PI
 Yann Martel - 371 páginas - Nova Fronteira

1Q84 – Livro 2
Haruki Murakami - 376 páginas – Alfaguara

As Crônicas de Gelo e Fogo Vol. 3 - A Tormenta de Espadas
George R. R. Martin - 884 páginas - LeYa Brasil

Glória Sombria
Roberto de Sousa Causo - 176 páginas – Devir

Em Algum Lugar do Passado
Richard Matheson - 364 páginas - Edições Bestbolso

O Pacto
Joe Hill - 320 páginas – Sextante

Lolita
Vladimir Nabokov - 320 páginas - Biblioteca Folha

Juliette Society
Sasha Grey - 236 páginas - Quinta Essência

Proibida – The Black Door

Velvet - 276 páginas - Novo Século










COLETÂNEAS DE CONTOS (4 LIVROS)

Duplo Fantasia Heroica 2
Christopher Kastensmidt, Roberto de Sousa Causo - 128 páginas – Devir

Space Opera II
Carlos Orsi, Fábio Fernandes, Lidia Zuin, Marcelo Augusto Galvão, Octavio Aragão, Roberto de Sousa Causo, Tibor Moricz, Carlos Orsi, Fábio Fernandes, Lidia Zuin, Marcelo Augusto Galvão, Octavio Aragão, - 384 páginas – Draco

As Armas Secretas
Julio Cortázar - 160 páginas – Bestbolso

O Casamento da Lua
Vários autores - 128 páginas - Boa Companhia











POESIA (3 LIVROS)

Cartas a Um Jovem Poeta
Rainer Maria Rilke - 123 páginas – Globo

Caderno H
Mario Quintana - 368 páginas – Alfaguara

Para Viver com Poesia
Mario Quintana - 118 páginas - Editora Globo











NÃO-FICÇÃO (20 LIVROS)

Política – Quem Manda, Por Que Manda, Como Manda
João Ubaldo Ribeiro - 192 páginas – Objetiva

Imobilismo em Movimento
Marcos Nobre - 216 páginas - Companhia das Letras

Story – Substância, Estrutura, Estilo e os Princípios da Escrita de Roteiro
Robert Mckee - 432 páginas - Arte e Letra

Vou Chamar a Polícia
Irvin D. Yalom - 264 páginas – Agir

A Incrível Viagem de Shackleton
Alfred Lansing - 352 páginas – Sextante

A Magia da Realidade
Richard Dawkins - 272 páginas - Companhia das Letras

Por Que o Mundo Existe?
Jim Holt - 320 páginas – Intrínseca

1889
Laurentino Gomes - 416 páginas - Globo Livros

A Filosofia de Tyrion Lannister
George R. R. Martin - 160 páginas – LeYa

Roube Como Um Artista
Austin Kleon - 160 páginas – Rocco

Oficina de Escritores
Stephen Koch - 315 páginas - Martins Fontes

O Amor
André Conte-Sponville - 120 páginas - Martins Fontes

Quem Disse Que Não Tem Discussão?
Alberto Carlos Almeida - 308 páginas – Record

Não Há Dia Fácil 
Mark Owen, Kevin Maurer - 264 páginas – Paralela

Escrever Melhor
Dad Squarisi, Arlete Salvador - 224 páginas – Contexto

Cartas a Um Jovem Escritor
Mario Vargas Llosa - 182 páginas - Campus / Elsevier

Os Segredos da Criatividade
Silvia Adela Kohan - 104 páginas – Gutenberg

Escrever Com Criatividade
Luciano Martins - 120 páginas – Contexto

O Livro da Economia
Vários - 352 páginas - Globo Livros

Pura Picaretagem 
Daniel Bezerra, Carlos Orsi - 176 páginas – LeYa











LIVROS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (18 LIVROS)

EM INGLÊS

First Landing
Robert Zubrin - 272 páginas - Ace

Stories of Your Life and Others
Ted Chiang - 320 páginas - Big Mouth House

The Elephant Vanishes
Haruki Murakami - 336 páginas – VINTAGE

Writing Fiction for Dummies
Randy Ingermanson, Peter Economy - 384 páginas - For Dummies

Living Off the Land In Space
Gregory L. Matloff - 247 páginas – Copernicus

Mars Direct – Space Exploration, the Red Planet, and the Human Future
Robert Zubrin - 50 páginas - Penguin / Tarcher

Godless And Free
Pat Condell - 272 páginas - lulu.com

The Story Template
Amy Deardon - 260 páginas - Taegais Publishing

The Roving Mind
Isaac Asimov - 349 páginas - Prometheus Books

Make Good Art
Neil Gaiman - 80 páginas - William Morrow

Interplanetary Outpost - The Human and Technological Challenges of Exploring the Outer Planets
Erik Seedhouse - 261 páginas – Springer

The "Alabama Insert"
Richard Dawkins - 52 páginas - NewSouth Books

The Debunking Handbook
John Cook, Stephan Lewandowsky - 9 páginas - University of Queensland

The Anatomy of Story
John Truby - 445 páginas - Faber and Faber











EM ESPANHOL

El Principito
Antoine de Saint-Exupery - 111 páginas – Salamandra

El Científico Curioso
Francisco Mora - 316 páginas - Temas de Hoy

Escribir Sobre Uno Mismo
Silvia Adela Kohan - 112 páginas - Alba Editorial

Las Estrategias del Narrador
Silvia Adela Kohan - 147 páginas - Alba Editorial