Trees (Image Comics) é uma nova série de quadrinhos de ficção
científica escrita por Warren Ellis (Transmetropolitan,
Planetary, Global Frequency, RED) e desenhada por Jason Howard (Super Dinosaur, Astonishing Wolf-Man). A
série está em andamento e após vários atrasos encontra-se no nº 14 – publicado
com 8 meses de atraso em relação ao nº 13! Duas edições encadernadas já foram
lançadas.
Warren Ellis
A história se passa em um futuro próximo,
10 anos após uma estranha invasão alienígena. Nada de naves espaciais com ETs
malignos matando pessoas com raios laser para destruir a humanidade e
conquistar o planeta. Em Trees a
descoberta de que não estamos sozinhos no universo veio com o surgimento de gigantescos
artefatos alienígenas em forma de haste com vários quilômetros de altura,
chegando até o espaço. Estas estruturas foram apelidadas de “árvores” (trees em inglês) e ninguém faz a menor
ideia do que são; estão espalhadas pelo globo sem um padrão aparente e
ignorando completamente a presença humana no planeta. Após o choque inicial, a
humanidade acaba se acostumando à presença das misteriosas estruturas
alienígenas – até favelas surgem ao redor delas no Rio de Janeiro! –, quando
após anos em silêncio total, coisas estranhas começam a ocorrer e pela primeira
vez surgem sinais de atividade nestes intrigantes objetos.
Jason Howard
No início da trama temos uma
eletrizante sequência de ação em uma favela carioca ao redor de uma das
estruturas, em que traficantes de drogas são perseguidos por uma polícia de
pacificação altamente tecnológica, que utiliza drones em suas ações. As outras subtramas se passam em uma Nova
York invadida pelas águas após a chegada das árvores; uma área cultural especial
criada ao redor de uma árvore, chamada de Cidade de Shu, na China; uma Itália dominada
por gangues fascistas, onde vive um misterioso professor aposentado; um
incidente internacional envolvendo tropas militares russas nas árvores da
Somália; e um grupo de cientistas em uma estação de pesquisas no ártico que
parecem estar descobrindo o segredo por trás da recente atividade das árvores
ao redor do mundo.
A trama criada por Warren Ellis é
instigante e os desenhos de Jason Howard estão fabulosos. Há muitos mistérios
na série que prendem completamente nossa atenção, com muitas conspirações e
segredos guardados por alguns personagens, mas o principal deles ainda parece
longe de uma resposta: afinal, o que são estas malditas árvores e qual é a
intenção dos seus criadores? Espero que acabem os atrasos na série e que
possamos saber algumas destas respostas em breve. Infelizmente ainda não há
previsão de publicação no Brasil, e os interessados em ler a série terão que
adquirir a versão digital na Comixology ou loja Kindle da Amazon; ou comprar os
encadernados, que podem ser encontrados à venda no site da Amazon.com.br.
Ancillary Justice (Orbit, 2013) é um livro de ficção científica escrito
pela americana Ann Leckie. É a estreia da autora, que ganhou os principais
prêmios de ficção científica de 2014, entre eles o Hugo Award, Nebula Award,
BSFA Award, Arthur C. Clarke Award e Locus Award, além de ter sido nomeado para
diversas outras premiações.
A história se passa milhares de
anos no futuro no espaço Radch, um
império em permanente estado de guerra se expandindo por vários sistemas
estelares da galáxia, anexando planetas e espalhando sua civilização e
religião, apesar de assimilar alguns aspectos da cultura dominada –
principalmente religiosos. Este império galáctico lembra muito o Império Romano,
herdeiro dos gregos e que também assimilou aspectos culturais de outras
civilizações em sua expansão. Já a religião lembra o cristianismo, que no
início também assimilou várias características e rituais pagãos, o que
facilitava a conversão entre os povos conquistados. Os Radchaai se veem como mais avançados e civilizados, e a assimilação
de outras civilizações é violenta cruel, incluindo a transformação de milhares
de prisioneiros em ancillaries. Neste
processo a consciência é apagada, e através de implantes cibernéticos estes
indivíduos passam a ser meros receptáculos das inteligências artificiais que
comandam as naves de guerra e estações.
Naves do Império Radch
Acompanhamos então a história de Breq,
a inteligência artificial de uma imensa nave estelar de guerra que agora habita
apenas uma ancillary humana. Ela foi
a única sobrevivente da destruição desta nave em uma conspiração, e se encontra
sozinha e abandonada em um planeta gelado. Breq busca vingança contra o Lorde
de Radch Anaander Mianaai, o imperador que de alguma forma foi o responsável
pela destruição de sua nave. Em capítulos alternados, acompanhamos flashbacks que mostram Breq quando era a
nave de guerra Justice of Toren e
controlava milhares de ancillaries
durante a conquista de um planeta oceânico. Durante o desenrolar das duas
linhas narrativas alternando passado e presente, Breq descobre as raízes de uma
conspiração que pode ameaçar o futuro do próprio Império Radch.
Ann Leckie
Nos capítulos em flashback a autora encontra uma forma
inovadora de contar a história, através do ponto de vista em primeira pessoa da
nave Justice of Toren, que se
confunde com um ponto de vista em terceira pessoa, já que a consciência dela
está espalhada por várias ancillaries,
e desta forma, acompanhamos simultaneamente vários personagens em locais
diferentes. Outro aspecto singular do romance é o fato de não haver definição
de gênero – Breq se refere a todos como she
(ela) – e temos muita dificuldade em definir o sexo dos personagens, mas que
acaba se provando irrelevante para a história.
O livro Ancillary Justice faz parte da trilogia Imperial Radch e é seguido por Ancillary
Sword (2014) e Ancillary Mercy
(2015). Já há um projeto de transformar a história em uma série de televisão
pela produtora Fabrik, que produz a
série The Killing, para o canal Fox Television Studios. A editora Aleph
prometeu o lançamento da versão em português para o segundo semestre de 2016.
É
sabido que o inferno é o lar das boas intenções, mas a realidade é que este
lugar quente e miserável – como nossa América Latina – está repleto mesmo daqueles
que posam de abnegados e vociferam boas intenções em público, mas praticam atos
demoníacos nas sombras do privado – nosso querido continente novamente. É a
onipresente hipocrisia, que transportada para a política podemos chamar de
populismo. El Engaño Populista: por qué
se arruinan nuestros países y cómo rescatarlos (Deuso, Espanha, 2016), de
Axel Kaiser e Gloria Álvarez, é um livro sobre o fenômeno do populismo, esta
forma de governar que assola a América Latina há décadas, tem raízes profundas
em nossa cultura e é o maior responsável pelo atraso dos países da nossa região.
É o livro de estreia da cientista política guatemalteca Gloria Álvarez, crítica
ferrenha do populismo em nosso continente, que ficou famosa após seu discurso
no Parlamento Iberoamericano da Juventude, em Zaragoza, se tornar viral no
YouTube com milhões de visualizações. Ela divide a autoria com o chileno Axel
Kaiser, escritor liberal membro da Fundación
para el Progreso, uma think tank
do Chile que dissemina ideias liberais neste país.
Gloria Álvarez
O
populismo é a forma de governar típica dos caudilhos carismáticos, que utilizando
sempre o discurso de agir em nome e benefício do povo, em especial dos mais
pobres, usam e abusam de todos os meios disponíveis – institucionais e
autoritários – para se manterem no poder e beneficiarem a si próprios e seus aliados.
Para isso, dividem a sociedade entre “povo” – do qual alegam fazer parte e
serem os únicos e legítimos representantes – e “anti-povo” – todos aqueles que
discordam de suas ideias, não pertencem ao partido ou grupo e são concorrentes
ou opositores –, ou seja, em nós contra eles. Valendo-se de um suposto
monopólio das virtudes e das boas intenções construído no imaginário popular,
subvertem as instituições do Estado, seja de forma democrática ou autoritária, a
fim de se perpetuarem no poder através do controle dos poderes Judiciário e
Legislativo, ataques à imprensa livre, fraudes nas eleições, intimidações e
calúnias a opositores, muita corrupção, entre outros subterfúgios. Já bem
estabelecidos no poder, impõem políticas que violam as liberdades econômicas e individuais
e invariavelmente acabam levando ao colapso econômico e social, aumentando
ainda mais a miséria e o atraso em seus países. No momento em que isto
acontece, usam do carisma, dos intelectuais e artistas cúmplices, e do controle
dos meios de comunicação para pôr a culpa no anti-povo, o inimigo interno ou
externo de sempre, que pode ser alguma potência estrangeira, a CIA, as elites,
a oposição ou qualquer outro espantalho criado pelo regime, cuja ação
conspiratória explicará o fracasso das medidas do governo. Isto justifica um
aumento ainda maior das intervenções do Estado na economia e a supressão das
liberdades individuais dos cidadãos, de forma cada vez mais autoritária. O exemplo
mais dramático é o da Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, cujo regime levou
o país ao caos econômico, e onde imperam as perseguições políticas, a repressão
à mídia livre e os ataques à liberdade de expressão, cujo resultado foi a
corrupção institucionalizada e o aumento da violência e da pobreza.
Axel Kaiser
Os
novos governantes populistas da América Latina são herdeiros intelectuais do
famigerado Foro de São Paulo, seminário criado pelo Partido dos Trabalhadores
(PT) no Brasil em 1990 e que ainda se reúne a cada dois anos até hoje, e é frequentado
por partidos e organizações de esquerda do continente – incluindo grupos
guerrilheiros como as FARC. Nestas reuniões são traçadas as estratégias para a
chegada e a manutenção no poder destes grupos em seus respectivos países, as diretrizes
ideológicas e a colaboração entre as nações ideologicamente alinhadas ao
socialismo/comunismo. A criação do Foro foi uma consequência direta da queda do
Muro de Berlin e da derrocada do comunismo nos países que compunham a antiga
União Soviética. A intenção do seminário foi o estabelecimento do novo norte ideológico
para os partidos comunistas/socialistas da América Latina em Cuba, após a perda
da referência que era a URSS. Entre os países governados por populistas
alinhados ao Foro de São Paulo, podemos destacar, além da Venezuela, a
Argentina dos Kirchner, o Equador de Rafael Correa, a Bolívia de Evo Morales, o
Chile de Michelle Bachelet e o Brasil de Lula e Dilma Roussef, para ficar apenas
naqueles onde esta ideologia está mais bem estabelecida. Muito além de se
estabelecerem no poder, estes governantes lograram êxito em estabelecer uma
hegemonia cultural do populismo de esquerda, que permeia toda a sociedade e
está incrustada na política, na arte, nas escolas, universidades e meios de
comunicação.
Como
único meio eficaz de combater o populismo, os autores alertam para a
necessidade urgente da disseminação das ideias liberais através das redes
sociais, fundações, vídeos, publicação de livros e quaisquer outros meios de
divulgação, como forma de conscientizar a população e desta forma quebrar a
hegemonia desta ideologia em nosso continente. É necessário espalhar os ideais
libertários que levaram à prosperidade tantos países do mundo, além de
denunciar as ideias socialistas e a utopia do comunismo, que tanta morte, fome,
pobreza e escravidão trouxeram a todos que tentaram adotá-la. Derrotar o populismo não é eleger os líderes políticos
certos que vão liderar nossos países rumo à prosperidade: políticos apenas seguem
a ideologia da moda, e atualmente ela é o populismo de esquerda. Portanto, é
necessário lutar contra a doutrinação ideológica que a esquerda populista vem
realizando há décadas através da infiltração silenciosa no meio artístico, nos
meios de comunicação e no ensino em nossas escolas e universidades. Somente
vencendo esta batalha ideológica o populismo poderá ser definitivamente
derrotado e poderemos ter verdadeiras repúblicas em nosso continente: prósperas,
sem miséria e verdadeiramente democráticas e livres.
O
livro (em espanhol) está na pré-venda na Amazon.com.br e já pode ser baixado na
versão Kindle por R$ 36,08. Ele também pode ser encomendado no site da
Amazon.com.es. Ainda não há notícia de nenhuma editora anunciando a sua
publicação no Brasil.
Discurso
da autora Gloria Álvarez sobre o populismo no Parlamento Iberoamericano da
Juventude:
How We’ll Live On Mars é um interessante livro sobre a
possibilidade de uma missão tripulada ao planeta Marte ainda na próxima década.
O autor Stephen L. Petranek é um recordista de visualizações do TED talks, e neste trabalho do selo A TED Original, apresenta algumas
possibilidades para a realização de tal projeto, dando ênfase à exploração
privada do espaço.
As dificuldades para se levar
seres humanos para o planeta vermelho são muitas. Começando pela viagem de
aproximadamente 8 meses de ida pelo espaço profundo, sem a proteção da magnetosfera
terrestre contra o vento solar, recebendo por este tempo prolongado todo o
poder destrutivo dos raios cósmicos, além dos efeitos da falta de gravidade, e
tendo que contar somente com os suprimentos de ar, comida e água da nave. O
total da viagem contando o tempo de permanência no planeta e a viagem de volta,
ultrapassaria 2 anos. Tal projeto, além de arriscado, custaria dezenas de
bilhões de dólares, e nestes tempos de crise econômica mundial, poucos países
parecem dispostos a bancar tal empreitada. É aí que entra a iniciativa privada.
Stephen L. Petranek
Novos empreendedores da indústria
astronáutica, em especial o sul africano naturalizado americano Elon Musk,
parecem dispostos a tal. Musk e sua empresa Space X já fornecem transporte de
suprimentos à Estação Espacial Internacional com sua nave Dragon e seu foguete Falcon,
em um contrato bilionário com a NASA. Até o final da década a nave Falcon também fará o transporte de
astronautas, tornando os EUA novamente independentes no setor, já que desde a
aposentadoria dos ônibus espaciais, dependem das naves Soyuz russas. Ele também está desenvolvendo o Falcon Heavy, que será o maior foguete em operação no mundo, e que
poderia levar ao espaço uma Falcon
aprimorada para a viagem ao planeta vermelho. O empresário já declarou que o
objetivo final de sua empresa é a exploração e colonização de Marte, e dados os
seus fantásticos avanços, poucos duvidam de que irá conseguir.
Elon Musk, da Space X
Mais que um sonho, a exploração
de Marte é uma necessidade para a humanidade. É essencial que nos tornemos uma
civilização multiplanetária para a sobrevivência da vida da Terra no longo
prazo, e nos livrar de vez do risco de extinção por alguma catástrofe na
biosfera terrestre. Uma colônia no planeta vermelho poderia se tornar um novo
polo de desenvolvimento tecnológico e servir de base avançada da humanidade na
exploração dos recursos minerais quase ilimitados do cinturão de asteroides e
do Sistema Solar exterior. A busca de vida em Marte e em outros planetas e luas
também poderia nos responder à pergunta fundamental se estamos sozinhos no
universo.
A NASA, que sempre projetou para
20 ou 30 anos no futuro a realização de tal missão tripulada, pela primeira vez
corre o risco de ser ultrapassada; não por outra agência espacial, mas sim, por
uma nova geração de visionários da iniciativa privada, livres das limitações
orçamentárias, políticas e burocráticas dos governos.
Veja a palestra no TED em que o
autor fala sobre o assunto:
Também é possível ver a palestra
no website do TED, basta configurar as legendas em português, clicando aqui.
Eu, Lápis (I, Pencil), é um famoso ensaio escrito pelo economista Leonard Read,
fundador da Foundation for Economic
Education (FEE) [Fundação para a Educação Econômica], sobre a complexidade
e, por que não dizer, da beleza do livre mercado. É uma fantástica metáfora
sobre o funcionamento da economia moderna, explicando para o público leigo como
são complexas as interações entre os diversos agentes econômicos e a
impossibilidade do planejamento central de uma economia, tudo através da
genealogia de um simples lápis.
Nunca paramos para pensar, mas é
impossível para um ser humano sozinho fabricar um simples lápis. É atordoante
pensar na quantidade de pessoas que trabalharam para fabricar este simples
objeto feito de madeira, grafite, borracha e metal: o lenhador que derrubou a
árvore, quem fabricou as ferramentas e quem preparou o almoço do lenhador; os
mineiros que retiraram o grafite das minas, aqueles que transportaram o grafite
para a fábrica, os que fabricaram o caminhão que transportou a carga e os que
prepararam o grafite e o moldaram no formato correto; aqueles que extraíram o
metal de uma mina, a siderúrgica que preparou a liga metálica; os que extraíram
a borracha de uma seringueira, e a prepararam, moldaram, transportaram e a encaixaram
em seu lugar; são milhões de pessoas espalhadas por vários países do mundo!
Leonard E. Read
A esmagadora maioria destas
milhões pessoas não tem a menor ideia de que uma ínfima, ainda que fundamental
parte de seu tempo está sendo usado na fabricação de um mero lápis. Ninguém
coordena, nem muito menos comanda esta multidão de pessoas e este gigantesco
aparato logístico; somente as forças do mercado, que guiam os interesses individuais
de cada envolvido na fabricação deste simples objeto, que compramos por um preço
irrisório em uma papelaria.
O escrito de Read ficou famoso ao
ser citado pelo economista Milton Friedman no documentário Free to Choose [Livre para Escolher] e é mais atual do que nunca
nestes tempos em que os governos interferem cada vez mais na economia sob o
pretexto de corrigir as falhas de mercado, com resultados catastróficos no
desenvolvimento econômico, nas liberdades individuais e no bem-estar da
população.
O artigo pode ser lido na íntegra
no website da FEE (em inglês) clicando aqui.
Se preferir, o artigo pode ser
lido também na íntegra e traduzido para o português na página do Instituto Ludwig
von Mises Brasil clicando aqui.
Este é o vídeo feito pela FEE,
dublado em português pelo Instituto Rothbard Brasil:
Este é um trecho do documentário
Free to Choose, de Milton Friedman, que tornou famoso o ensaio de Leonard Read:
O livro Guerra do Velho (Old Man’s War, 2005), de John Scalzi, é
uma das melhores ficções cientificas já publicadas, lançado agora no Brasil
pela excelente editora Aleph. A história se passa em um futuro onde a
humanidade se espalhou por vários sistemas estelares, e se deparou com várias
raças alienígenas no caminho, as vezes cooperando e as vezes guerreando com
elas. Mas a Terra permanece mais ou menos como a conhecemos hoje, pois toda
tecnologia futurista está nas mãos das Forças de Defesa Colonial, que defende
os interesses humanos nas diversas guerras empreendidas em outros planetas no
espaço. É aí que vem a ideia central e mais interessante da trama: os soldados recrutados
são idosos de 75 anos!
Ao completar a idade de 75 anos,
todo cidadão pode escolher se alistar nas Forças de Defesa Colonial e lutar pela
humanidade no espaço. Para isso, receberá um novo corpo, jovem e aperfeiçoado,
mas deverá servir em um exército e lutar por 2 anos prorrogáveis por mais 8, e
nunca mais poderá voltar para a Terra, se tornando um colono em alguma das
várias colônias da humanidade no espaço após terminar o seu tempo de serviço – se
sobreviver, é claro. O problema é que ninguém na Terra sabe exatamente o
acontece lá fora, e as guerras no espaço podem ser bem mais difíceis e
sangrentas do que qualquer um pode imaginar, com perigos que ninguém jamais
poderá prever.
John Scalzi
Apesar do tema aparentemente
lúgubre do livro, sua maior qualidade é o humor. O protagonista John Perry é
hilário e tem sempre uma tirada engraçadíssima nas mais variadas situações, seja
diante da entediada funcionária do centro de alistamento, no duro treinamento
dos futuros soldados – com um instrutor escrotíssimo que lembra aquele do
clássico “Nascido para matar”, do Stanley Kubrick –, e até nas batalhas mais
bizarras que você já terá visto.
Guerra do Velho é uma história
fechada, mas devido ao sucesso estrondoso teve mais seis continuações, e segue
em The Ghost Brigades, The Last Colony, Zoe's Tale, The Human
Division e The End of All Things; há
também duas histórias curtas: The Sagan
Diary, e After the Coup. Existe uma
série de TV em produção no canal SyFy
baseada em The Ghost Brigades, passada
no universo do livro, e a Paramount
comprou os direitos para uma futura adaptação cinematográfica. Torço para que o
livro seja um sucesso de vendas no Brasil e que a editora Aleph possa publicar as
continuações em nosso país.
Veja a resenha do livro em um vídeo
da equipe da editora Aleph:
Aqui você pode ver uma mensagem
do autor John Scalzi para os fãs brasileiros:
Acompanhe também o excelente Canal do YouTube da Editora Aleph, com lançamentos de livros, resenhas, notícias e
muita coisa interessante.